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Avaliação de Empresas

A mentalidade de fazer mais, melhor, mais rápido e com menos esforço e dinheiro

Fazer ou quanto fazer, não significa nada! Seja apenas EFETIVO!

Para começar, quero estabelecer o que vem a ser o conceito de efetividade significa: O que resolve de fato. Não significa fazer ou quanto eu faço, mas obter o melhor ou máximo de resultado, no menor tempo, com o menor custo de energia ou dinheiro possível. É como um lutador de boxe nocautear seu adversário logo nos primeiros segundos de luta. Não significa somente atingir ou não a meta, mas sim o quanto efetivo ele foi, se comparado a outros lutadores ou comparado a outras lutas.

Apesar da maioria das pessoas não entenderem este ponto, a meta não existe para ser atingida, ela existe para ser superada (principio básico no entendimento e criação de programas de desenvolvimento de atletas de alto rendimento).

Acreditem ou não, sempre será possível fazer mais, ou melhor, ou mais rápido e com menos custo. Tudo é uma questão de foco, dedicação, estratégia, criatividade e tempo.

Exemplo: Na indústria automotiva, em 1994, a produção de carros x trabalhador empregado era de 10,8 carros por trabalhador, em 2004 (10 anos), esse número aumentou para 20,8 carros por trabalhador. Um crescimento de quase 100%. Ou seja, não se trata só de eficiência, mas de uma somatória de pontos como mudança e melhoria de processos, procedimentos, tecnologia, recursos e estratégia que permitiram que pudéssemos produzir Mais carros, melhores carros, em menos tempo com menor custo operacional.

Apesar de muitas vezes não sabermos como, algumas metas, podem ser alcançadas na metade do tempo proposto. Algumas metas podem ser superadas em 100%.

O CONCEITO EFETIVIDADE questiona exatamente este ponto, o produzido versus potencial de produção, levando em conta, o quanto se pode melhor o processo atual, os procedimentos, a tecnologia utilizada, a gestão empregada, a estratégia utilizada, a atitude / conhecimento / competência dos envolvidos entre outras coisas como criatividade e acima de tudo, coragem de tentar algo novo.

Baseado nisso e, entendendo, é claro, que entre nossa execução e o resultado desejado, existem inúmeros “barreiras ou adversidades” como a falta de tempo, concorrentes, pressão, falta de recursos humanos qualificados ou financeiros.

Independente disso, analisando o cenário (você tentando x as barreiras e adversidades jogando contra o tempo todo) o quanto, você tem conseguido atingir de EFETIVIDADE em cada um dos itens listado? Lembrando que 100% é algo talvez improvável de se atingir, raríssimo ou momentâneo, e 0% caso não esteja fazendo (por questão de outras prioridades) ou faço e não estou obtendo resultados algum (entendendo que muitas vezes, a culta nem é sua).

Contudo, entre 0% a 100%, existem 99 momentos. Atualmente, em que ponto da régua nós estamos, se imaginarmos que o 100% seria o perfeito, maravilhoso, extraordinário?

Então, como não temos uma receita de bolo, respostas iguais para tudo, ou melhor, como não existe a resposta de 1 Milhão de reais, cabe a nós, encontrarmos este caminho. Muitas vezes, tentando, se mexendo, errando, corrigindo rápido e tentando novamente.

Para isso, vai uma sequência de 8 dicas, que podem servir de caminho, para dar alguns passos a mais na direção da alta performance efetiva.

Dica 1: Essa é uma análise de cenário, e não de competências. É como um sistema de GPS moderno que lhe permite medir a velocidade do trajeto, relacionado ao trânsito mais ou menos intenso. Ou seja, como as coisas estão andando em cada uma dos itens listados.

Dica 2. O 100% não significa meta, apenas o final da linha. Aquele ponto que mesmo sem trânsito, seria impossível que alguém no mundo atual consiga superar. Contudo, seria o cenário de pista livre, carro abastecido, revisado e um grande piloto, em sua melhor forma.

Dica 3: Tempo dedicado, não tem nada a ver com efetividade, na verdade, efetividade, significa, inclusive, gastar menos tempo e obter igual ou até mesmo, melhores resultados.

Dica 4: O brainstorming (em português “tempestade cerebral”) ou tempestade de ideias, mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo – criatividade em equipe – colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.

Por isso, vamos verdadeiramente nos esforçar para pensar em todo tipo de possibilidade sem julgamento, sem visar o resultado de cara, sem colocar barreiras ou suposições, não pelo menos neste momento.

Dica 5. Não pense mais nos KPIs, apenas que tipos de ações poderíamos adotar que poderiam melhorar um pouco a nossa efetividade na responsabilidade escolhida.

Dica 6. Em geral, as primeiras ideias, são apenas passagens para boas ideias que virão, por isso, neste momento, QUANTIDADE é mais importante que QUALIDADE.

Dizem que toda grande jornada começa com uma primeiro passo. Chegou a hora de escolher as suas primeiras ações a serem iniciadas ou executadas. A decisão deverá ser estratégica, os riscos deverão ser medidos, porém, a decisão deverá ser tomada.

Dica 7. Não se pergunte se irá dar certo, mas, SE VALE A PENA TENTAR. Se vale a pena ariscar. Se a resposta for sim, inicie o quanto, antes, inicie agora o primeiro passo, AGORA. Não espere ter tempo para iniciar, pois, ele nunca aparecerá. Isso porque tempo é uma questão de prioridade e não de tempo. Não deixe que as coisas urgentes se sobreponham as coisas que você julga ser importante.

Dica 8. Ao iniciar algumas ações, mesmo sem ter muita certeza ou mesmo sem saber ao certo onde exatamente você vai chegar, ao começar se mexer diferente, você perceberá coisas diferentes, terá feedbacks diferentes do meio externo, e irá, por meio das próprias respostas que as ações forem gerando, lhe dará os indícios do próximo passo e um universo de ações aparecerá a sua volta, o importante e se mexer.

Escrito por Andre Girotto

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