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Performance 4.0: A melhor tecnologia é VOCÊ!

Não é a crise que move as pessoas, é a direção!

Muito se fala sobre crises, mudanças, oportunidades de crescimento e transformação. O que muitos não sabem é que para que haja mudanças, são necessários alguns elementos fundamentais.

  1. Desconforto com a situação atual
  2. Visualizar uma nova posição
  3. Criar um caminho
  4. Agir

O primeiro ponto, é comum de se entender, e fácil de explicar. Em geral, na maioria das vezes, é fundamental compreender que nem depende de nós. Simplesmente as coisas acontecem. É claro que também é necessário planejar, mas algumas pessoas, já possuem um espírito desbravador, de constante inconformismo, sempre insatisfeito com o estado atual, e com base nisso, sempre buscando mudanças e avanços, obstinados na busca de algo melhor ou diferente.

Contudo, a maioria de nós, procuramos o controle, a conformidade. Porém, cada vez mais, isso será menos possível, e quando não nos sentimos no controle, ficamos desconfortáveis e incomodados.

Bom, sobre esses aspectos, entendo que isso todos vivenciamos, em maior ou menor intensidade. O que muitas vezes, temos dificuldades de lidar, são justamente os pontos seguintes.

Uma coisa é se sentir desconfortável com a situação atual, fácil, e constante em nossa vida. O desafio é e sempre será de qual caminho seguir, pois, sem saber para aonde ir, acabamos ficando no mesmo lugar. Ter uma direção, um ponto “B” é o princípio básico para que haja ou não movimento, para sair de um lugar e chegar a outro. Desse modo, o planejamento estratégico é essencial para ter acesso aos melhores caminhos.

Quando isso não acontece, é como ter um sistema de GPS, que só marca a sua posição atual, ou seja, sem o segundo ponto, não haverá caminho.

Agora, o que vou dizer, pode parecer estranho, mas, contraditório, até mesmo o que acabei de escrever acima. Contudo, você perceberá que é mais UMA ATITUDE MENTAL do que propriamente de ter ou não informações corretas para traçar rotas.

Para ilustrar, vou relatar um trecho da história notável, documentada pelo Dr. Miroslav Holub, imunologista, e também poeta, sobre soldados húngaros, que se perderão em uma missão de reconhecimento nos Alpes, onde relata, que o frio e a neve, dificultaram a orientação para que a expedição pudesse retornar.

Não é a crise que move as pessoas, é a direção!

Dois dias se passaram, sem que houvesse notícias dos soldados, e como conta a história, o próprio tenente, chegou a pensar que teria levado seus homens a morte. Então, incrivelmente, no terceiro dia, os soldados retornaram sãos e salvos. Aliviado, porém, intrigado, o tenente perguntou aos soldados, como os mesmos haviam feito para voltar, mediante ao mau tempo. Um dos soldados relatou que encontrará um mapa no bolso, que foi o que o grupo utilizou para se orientar.

Ao conferir o mapa, o tenente, ficou muito confuso, pois, o documento, se tratava de ou outra cadeia de montanhas, conhecida como, os Pirineus, uma cordilheira no sudoeste da Europa cujas montanhas formam uma fronteira natural entre a França e a Espanha, simplesmente, a mais de 600 km dali.

Fazendo uma reflexão, ao ocorrido, eu me pergunto: Quando não conhecemos o caminho, quando não temos clareza, quando a neve e frio, quando há escuridão, quando não temos as coordenadas exatas, QUALQUER MAPA É MELHOR DO QUE NADA?

Segundo a navegação europeia, a alta performance é resultado de um plano de ação elaborado com cuidado, da determinação dos recursos adequados, de um plano de implementação, do acompanhamento do progresso, e de revisões periódicas, e se necessário, reformulações. Essa abordagem é muito útil, principalmente quando temos boas informações.

Mas o que fazer quando não temos tempo, e não temos informações precisas sobre o futuro? É aí que precisamos de outro conceito de planejamento, de outra maneira de navegar!

Um exemplo é navegar como os chuukeses, grupo que constituem quase 49% da população do Estados Federados da Micronésia, acostumados a navegar por uma região de cheias de recifes e milhares de arquipélagos.

Eles começam com uma meta, talvez, mais algo como objetivo, nem sempre exatamente quantificado (exemplo: Vamos navegar para encontrar uma nova ilha). Neste sentido, eles navegam, interagindo com as correntes, com os ventos, apenas navegam, fazem ajustes, no sentido de procurar sempre formas de se aproximar de seus objetivos.

Sem dúvida precisamos usar tanto a abordagem europeia, como a chuukesa, quando queremos chegar a algum lugar melhor do aquele que estamos vivando agora.

Particularmente, a navegação precisa, e um bom planejamento, como a escola europeia, é o que agrada, com certeza, a maioria dos grandes gestores, contudo, é hora de ficar MAIS CONFORTÁVEL com o estilo de navegação chuukesa, e confiar ainda mais em seus sentidos, capacidade de observação, audição e confiar em suas habilidades em relação à tomada de decisões.

Mas acima de tudo, neste momento, quero recorrer a dois dos maiores SLOGANS de sucesso mundial, que fazem, para mim, todo sentido agora: keep walking & Just do it!

Escrito por Andre Girotto

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