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Produtividade

Você conhece o tripé da inovação disruptiva?

Organizações exponenciais > Práticas exponenciais > Resultados exponenciais

7 Passos e 1 Ação – “é simples assim”…

Você já deve ter se perguntado o que as organizações exponenciais fazem para se destacar num cenário turbulento, em constante mudança. Simples, mas não simplista, porque atrás da “simplicidade” tem um segredo chamado modelo de inovação disruptiva.

Para começar, vamos entender melhor o atributo “disruptivo”.

Inovação disruptiva é um termo que descreve uma ruptura com práticas estabelecidas. O termo é uma tradução literal do conceito inglês «disrupt» e significa “aquilo que “interrompe o curso convencional”.

Como projetar isto no mundo dos negócios, ou melhor, na gestão empresarial? Nós estamos ainda muito imersos em gestões e práticas empresariais conservadoras; tudo isto cria obstáculos, problemas, perda e custos.

Organizações disruptivas criam um ambiente que estimula a criatividade, a inovação e a mudança que vai provocar a ruptura, chamado “quebra mesmice”. O propósito é liberar o potencial produtivo para gerar ideias, soluções e lucratividade – expresso em resultados exponenciais.

Mas o que fazer para sustentar estes práticas e resultados exponenciais? Vamos explicar melhor.

Uma gestão disruptiva, que decreta o fim de estruturas engessadas e de processos burocráticos, adota um “mindset” que prega “tirar teias de aranha”. Esse processo de “virar a mesa” implica em 7 passos num ambiente colaborativo para modular um modelo de gestão dinâmico e participativo.

Quais são os 7 Passos?

Passo 1) Pergunte: O que queremos?

Aqui, você define os Objetivos e fixa as Metas para crescer com lucro. Por que é importante? Você evita que os resultados esperados “escorram pelo ralo”.

Passo 2) Pergunte: Como vamos conseguir isto?

Aqui, você elabora uma Estratégia para obter vantagem competitiva percebida. Por que é importante? Você vende o produto ou serviço no nicho certo, para os clientes certos, na certeza de que o produto/serviço ajuda o cliente a ganhar dinheiro.

Passo 3) Pergunte: O que vamos fazer?

Aqui, você estabelece as Prioridades para gerar impacto sobre o resultado. Por que é importante? Você vai se concentrar em Competitividade, Produtividade, Vendas e Lucro.

Passo 4) Pergunte: Com quem vamos trabalhar?            

Aqui, você desenvolve Pessoas para posições chaves. Por que é importante? Você abre espaço para as pessoas progredirem, ao ousar, inspirar e inovar, na hora de transformar ideias em ações para gerar soluções impactantes.

Passo 5) Pergunte: Como vamos operar?            

Aqui, você desenha a Organização para evoluir. Por que é importante? Você alimenta os 4 elementos do DNA corporativo: Pessoas > Cliente > Operações > Finanças.

Passo 6) Pergunte: Como vamos apoiar?

Aqui, você aloca os Recursos para a infraestrutura. Por que é importante? Você cobre o suporte da organização.

Passo 7) Pergunte: Como vamos avaliar?            

Aqui, você estrutura o Monitoramento para analisar o desempenho. Por que é importante? Você terá certeza de que está maximizando a Lucratividade.

O que falta? Fazer tudo isto junto com a sua equipe.

Qual é o ambiente colaborativo?

Convide a sua equipe e faça um brainstorming, filtrando as “melhores” ideias – tudo num ambiente dinâmico, participativo e divertido, tipo “Escola de Samba”. Organizando as ideias num poster, soluções inusitadas surgem naturalmente.

A sinergia produz um impacto forte sobre os resultados esperados. Em suma, o gestor e sua equipe transformam objetivos em resultados exponenciais. Estamos falando de um modelo de gestão numa organização exponencial:

  • Nas organizações exponenciais você não vai achar meandros hierárquicos de aprovações e decisões; prevalece o empoderamento do profissional.
  • Nas organizações exponenciais você não vai achar o crescimento individual à custa do crescimento coletivo: cada um se torna parte de um crescimento; o indivíduo está no centro de suas preocupações.
  • As organizações exponenciais tornam os processos mais colaborativos, acabando com estruturas homéricas e equipes numerosas.
  • Nas organizações exponenciais falhar não é um problema; falhar traz aprendizado poderoso; é o “learning by doing”, contrário de “analysis – paralysis” (paralisia da análise) onde a análise excessiva de uma situação pode fazer com que o movimento para frente ou a tomada de decisões se tornem “paralisadas”.
É simples assim – faça seu test drive, lembrando uma frase legal do Walt Disney, que pode servir para inspirá-lo: “Você erra 100% dos chutes que você não dá”.

Escrito por Werner Kugelmeier

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